Guaramiranga Leva Prêmio Peteca 2011

Oito Escolas Públicas do Ceará Recebem o Prêmio Peteca 2011

Estudantes de oito instituições de ensino públicas cearenses receberam, nesta segunda-feira, dia 5, o Prêmio do Programa de Educação contra a Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente (Peteca). Com o objetivo de discutir sobre os direitos da criança e do adolescente, foram premiados trabalhos nas modalidades de conto, poesia de cordel, história em quadrinho, desenho, pintura, esquete teatral, música e paródia.

Os escolhidos realizaram apresentações no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC).

Os vencedores são das cidades de Itatira, Aracati, Tianguá, Beberibe, Sobral, Guaramiranga e Deputado Irapuan Pinheiro. Aracati leva, pela segunda vez consecutiva, a medalha por melhor esquete teatral. A peça “Nas Garras da Verdade” simula um programa de televisão, em que a apresentadora aborda a exploração infantil doméstica.

De acordo com Antônio de Oliveira, coordenador do Programa e Procurador do Trabalho, o evento abre margens ao protagonismo juvenil. “O projeto serve para demonstrar a sensibilidade das crianças em relação à temática”. O projeto atendeu cerca de 423 mil estudantes em 2011.

Guaramiranga através da escola EMEF Professor Júlio Holanda, apresentou-se na Categoria Literatura, com o conto "Pedros Pequenos”, que concorreu e ganhou das escolas E.E.F. Carmelita Veras de Paula, de Barroquinha, com o conto, Trabalho Infantil? Já Sei!, da escola EMEIF Irmã Stela, de Fortaleza - Regional VI, com o conto Sonho de Erisvalda, da Escola E.E.I.E.M. Raimundo Pelópidas de Araújo, de Russas, com o conto Justiça Inacaba.

Pedros Pequenos

O conto de autoria das alunas do 9º ano, Yasmim Christina de Freitas Araújo, 14 anos, Lígia Maria Coelho dos Santos, 15 anos e Lídia Maria Coelho dos Santos, 16 anos, sendo as duas últimas irmãs, foto, conta a estória do menino Pedro, de uma família muito pobre, morador da zona rural, que ainda criança repentinamente fica órfão de pai e mãe, passando a arrimo de família, trabalhando com afinco sozinho para manter seus irmãos na escola, sempre no intuito deles terem um futuro melhor e não venham a sofrer como ele.

Mesmo tendo perdido toda sua infância e adolescência diante da necessidade de trabalhar, única maneira de sustentar seus irmão menores, assim mesmo, mais tarde, consegue chegar a escola, mesmo com idade fora dos padrões escolares, consegue se formar como professor, sempre com o pensamento voltado para ajudar sua comunidade a sair do analfabetismo a qual o destino lhe havia reservado.