domingo, 28 de agosto de 2011

GUARAMIRANGA DIZ NÃO A MEGA EVENTOS MASSIVOS

IGREJA-MATRIZ - FREDERICO DE HOLANDA BASTOS
Foto: Frederico de Holanda Bastos























Ao tratar da natureza dos eventos culturais que acontecem em Guaramiranga, o secretário de Cultura e Turismo do município, Almir Franco, é enfático: “Aquilo que não tem a ver com a cultura de Guaramiranga não cria raiz. Não perdura. Defendo festivais em que os nativos também possam se identificar. O Festival de Jazz & Blues só perdura, porque se adaptou à cultura da cidade”. Na função de secretário há três meses, Almir investe no apoio a eventos locais e de pequeno porte, como o Guaramiranga Junina, a Mostra de Dramas e o Guaramiranga Regional, com shows de grupos de música locais.
O secretário afirma que graças a estes pequenos eventos a cidade conseguiu sair de uma crise no início do ano. “De janeiro a maio, Guaramiranga passou por uma fase turística muito ruim. Ouvi de alguns donos de pousadas que eles pensavam até em demitir parte dos funcionários”. Com a execução destes projetos menos ousados, Almir acrescenta que Guaramiranga voltou a ter visitantes e as cidades vizinhas se beneficiaram. “O que realizamos é o suficiente, porque a cidade fica calma, o trânsito flui naturalmente, as pousadas acomodam o número ideal de pessoas. Meu objetivo não é promover mega eventos, mas pensar a cultura com responsabilidade. Do que adianta a enorme visibilidade, se o evento não funciona para a cidade?”, questiona, especialmente em referência ao Oktoberfest.
Com duas edições realizadas em Guaramiranga, o Oktoberfest é motivo de duras críticas dos moradores. “Foi desastroso. Na primeira noite, quando acabou a bebida, todos desceram a serra e ninguém mais conseguia passar. No segundo ano, eles ocuparam a cidade em obras. Virou um caos”, comenta Jerry de Souza, membro da Associação de Artesãos e Empreendedores de Guaramiranga (AEG). O jornalista Aécio Santiago, organizador das duas edições do Oktoberfest, confirma que o evento mostrou-se maior do que a capacidade da cidade. “Para você ter uma ideia, em 2009, faltou gasolina em alguns postos de Baturité e adjacências. A cidade não tem estacionamento adequado para um evento desse porte. Várias pessoas dormiram dentro dos carros em pleno acostamento da rodovia estadual”.
No entanto, Aécio explica que a produção do evento pensou em estratégias para solucionar os transtornos. “No ano passado, tivemos que criar um estacionamento para cerca de 700 carros. Uma parceria com o Detran planejou toda a ação para evitar acidentes”. Nos dois anos consecutivos, aproximadamente 21 mil turistas estiveram presentes ao Oktoberfest, que precisou transferir sua nova edição para o hotel Porto d’Aldeia, em Fortaleza. O ex-secretário de cultura do Estado, Paulo Linhares, enfatiza que Guaramiranga é uma cidade muito pequena para eventos massivos. “Seria preciso um projeto para articular atividades culturais sérias, mas não para atrair multidões”, pontua.
Segundo o presidente da Associação dos Empreendedores de Turismo da Serra de Baturité, Astélio Barros, existe uma sensibilização para pensar ações turísticas e culturais em Guaramiranga, que possam se estender a cidades vizinhas, como Pacoti e Mulungu. Ele também menciona a criação do Museu de Engenho e do parque ecológico GuaraPark, inaugurados há poucos meses, com o objetivo de descentralizar as atividades da cidade. “Não vejo Guaramiranga em crise. Só precisamos pensar ações seguras, que não tirem a tranquilidade da serra”.
Para o coordenador artístico da Agua, Vanildo Costa, o grande problema de Guaramiranga é a especulação imobiliária. “Com a criação dos eventos, o que tinha valor artístico acabou se voltando para o lado comercial, do mercado imobiliário. A alimentação e a hospedagem na cidade ficaram caras. Criou-se o mito de que Guaramiranga é um paraíso e que é caro ter esse pedacinho do céu”. Na avaliação de Vanildo, quanto mais empreendimentos são construídos na cidade, menos se investe em cultura. “É até contraditório. Como se divulga uma cidade como polo cultural, se não existem investimentos locais para respaldar?”
De acordo com a produtora Maria Amélia Mamede, da Via de Comunicação, a infra-estrutura de Guaramiranga é sempre um ponto delicado. “A rede hoteleira e os restaurantes já são bons, mas são caros para o que oferecem. Os serviços deixam a desejar. Não há planejamento a médio e longo prazo. No segmento de eventos culturais, o que é mais difícil e desgastante é que todo ano se começa do zero. Não se sabe se os projetos serão aprovados pelas leis de incentivo, se haverá patrocínios”.

POR Camila Vieira
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Guaramiranga - O Teatro Inacabado

TEATRO EM CONSTRUÇÃO
Foto: Facebook Nilde Ferreira
Desde dezembro do ano passado, o Teatro Municipal Rachel de Queiroz fechou as portas, devido a rachaduras nas paredes dos fundos e infiltrações no teto que prejudicam sua estrutura física. Enquanto não for reformado, não existe qualquer sinalização de volta ao seu habitual funcionamento. Em visita a Guaramiranga na última terça-feira, a equipe do O POVO constatou goteiras que danificam o solo do teatro e fissuras nas paredes. Durante as chuvas, a situação é ainda mais gritante. O palco e o porão alagam. O teatro foi construído em uma região onde passa um canal de drenagem, que, segundo suspeitavam os laudos anteriores, estaria com infiltrações nos tubos.
O POVO teve acesso ao último laudo, assinado pelo engenheiro Helder Martins. Ele constata que as infiltrações são resultado do rompimento de um tubo de drenagem, que inundou o subsolo, logo abaixo do palco, cujo piso é de solo batido. A inundação provocou a saturação do solo e, por consequência, a acomodação da fundação dos pilares. Para resolver o problema, o engenheiro recomenda o projeto e a execução de uma drenagem permanente no subsolo, a recuperação da calçada no contorno do teatro e a recuperação das alvenarias e das vigas fissuradas.
O valor estimado com a recuperação total do equipamento soma cerca de R$ 1,5 milhão. A prefeitura de Guaramiranga solicitou apoio da Secretaria da Cultura do Estado (Secult), que pediu um projeto completo de todas as demandas do teatro. Durante o último encontro de secretários do Maciço de Baturité, o secretário de Cultura e Turismo de Guaramiranga, Almir Franco, afirmou ter conversado com a secretária-adjunta de Cultura do Estado, Maninha Moraes, sobre a atual situação do teatro. “Nunca entendi porque o teatro não foi concluído. A expressão é de dor. Não se fez o cuidado devido e teve infiltração”, lamenta Almir.
Segundo nota da coordenação de comunicação da Secult, uma reunião está agendada para o dia 16 de setembro, entre o secretário Francisco Pinheiro e o secretário Almir Franco. “Pinheiro já manifestou a disposição da Secult em colaborar com a finalização da obra e recuperação”, explica a nota. De acordo com dados da Secult, o órgão já fomenta festivais culturais consolidados de Guaramiranga, com verbas do mecenato estadual e do Fundo Estadual da Cultura. Em cada uma das duas últimas edições do Festival Nordestino de Teatro (FNT), houve patrocínio de R$ 300 mil, respectivamente via demanda espontânea e edital Mecenas do Ceará. Ao Festival de Jazz e Blues 2011, foram doados R$ 190 mil, também via edital Mecenas do Ceará.
Apesar do apoio do poder público estadual, os dois festivais foram comprometidos, por causa do fechamento do teatro. Previsto para acontecer de 3 a 10 de setembro, a 18ª edição do FNT precisou adequar sua mostra tradicional a espetáculos de rua, que pudessem usar espaços alternativos, como a praça do teatro municipal. “O festival vai acontecer na rua, por uma situação que está posta e não por opção. Vamos fazer de tudo para acontecer, até para chamar a atenção para o descaso da cidade. É uma sinalização para que algo seja feito”, afirma Vanildo Costa, coordenador artístico da Associação dos Amigos da Arte de Guaramiranga (Agua), articuladora do festival.
Em março, a última edição do Festival de Jazz e Blues de Guaramiranga precisou ser transferida para o Estádio Municipal Jean Bardawil, em uma estrutura de 1.500 m², que custou R$ 170 mil a mais no orçamento da produção do festival. “No ano passado, com a impossibilidade de usar o teatro, foi estruturada uma grande arena, que distribuiu melhor o público e deu mais conforto. O problema é que, para o perfil do evento, é uma estrutura cara”, frisa Maria Amélia Mamede, produtora da Via de Comunicação, responsável pelo Jazz & Blues. Por outro lado, ela confirma que o evento não vai abandonar a cidade, contrariando boatos que surgiram nas últimas semanas entre Fortaleza e Guaramiranga. “Já estamos com o projeto de captação na praça e trabalhando para realizar a próxima edição ainda melhor”, afirmou categoricamente.

POR Camila Vieira
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Programação do XVIII Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga

XVIII Festival Nordestino de Teatro

Começa neste próximo sábado dia 3 e seguirá até o dia 10 de setembro o XVIII Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga que contará com espetáculos de sete estados nordestinos além do RJ, DF, PR, MG, RS e da Argentina.

Os palcos serão o teatro Rachel de Queiroz Pequeno, Mosteiro Franciscano, Praças, Ruas e outros espaços não convencionais, é nestes locais que ocorrerão os espetáculos da Mostra Nordeste, Mostra Paralela, Palco Giratório do SESC, Oi Esquetes, FNT para crianças, Guaramiranga em Cena e Mostra Ceará Convida, com grupos convidados do Brasil e Argentina.
O FNT contará com espetáculos teatrais e de cultura popular, contação de histórias, shows, cortejo, além do programa de formação com ciclo de debates e o X Encontro de Artistas Pesquisadores, que este ano será focado no tema “O Teatro e a Poética do Espaço”, cuja finalidade é de realizar trocas de conhecimentos nos campos das artes cênicas e promover o intercâmbio cultural.
Tudo isto este ano é aberto ao público e inteiramente grátis.


Baixe o folder da Programação em PDF
Folder PDF


VEJA MAIS:
REPORTAGEM TV VERDES MARES


FIQUE INFORMADO CLICK:  fnt.agua.art.br

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Guaramiranga participa da Mostra Arte no Maciço de Baturité

Por Heloísa Juaçaba - http://ninhodogaviao.zip.net/
O total de 25 obras é o que compõe a Mostra Arte no Maciço de Baturité, uma iniciativa da Associação dos Municípios do Maciço de Baturité (AMAB), que destacam pinturas e gravuras com estilos de arte diversificados, como o modernismo da veterana Heloísa Juaçaba (de Guaramiranga), foto.
A Mostra tem a curadoria de Francisco Tavares e a apresentação irá até o dia 10 de setembro, com entrada franca, as visitação poderão ser realizadas de segunda a sexta, das 8 às 17 horas; e aos sábados, das 8 ao meio-dia, no Espaço Cultural dos Correios, na Rua Senador Alencar, 38 – Centro – Fortaleza.
Guaramiranga ainda participa com Cláudio Amaro, Francisco Flor e outros.
Outras informações:
(85)3255 72.60.
http://www.opovo.com.br

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

PROFESSORES DA REDE ESTADUAL DE GUARAMIRANGA ADEREM A GREVE

APEOC - Sindicato Professores e Servidores
Os professores da Escola Estadual Zélia de Matos Brito, entraram em greve no último dia 9, de imediato tiveram o apoio de todos os alunos e pais, já no dia 11, os alunos saíram em passeatas pelas ruas da cidade conscientizando a população sobre a necessidade e os objetivos da greve.
O Sindicato APEOC reivindica a implantação do Piso Salarial da categoria em R$ 1.597,87. Segundo o Sindicato, o piso salarial do professor da rede estadual do Ceará de nível médio hoje é R$ 785,00. Para o Sindicato, a proposta apresentada pelo Governo não respeita professores que têm especialização, mestrado ou doutorado, o que desestimula a categoria a seguir o Magistério.
Enquanto as negociações entre a categoria e o Governo não avançam, as adesões vão aumentando, hoje a greve encontra-se em mais de 70% dos Municípios do Ceará.
O presidente do Sindicato APEOC, Anízio Melo, acusou o governador de ser “o único responsável pelo início da greve” e destacou que, ao contrário do que Cid vem afirmando, os professores não estão à procura de reajuste salarial, mas sim “da instalação da lei do piso e da readequação do plano de carreira da categoria”.

NO MUNICÍPIO DE GUARAMIRANGA
Enquanto o Governador do Estado reluta em pagar o piso dos professores, em nosso Município já se paga este piso há anos, o piso segundo o aprovado pelo Plano Nacional da Educação (PNE) é de R$ 1.187,00. Hoje, o prefeito Luís Viana sancionou a Lei Municipal nº 230/2011 que concede aumento retroativo a maio para todos os servidores da prefeitura, sendo que a categoria dos professores acumula somente este ano de 2011, um reajuste de 12,47%, o piso para os professores de nível médio hoje no Município é de R$ 1.266,26. Com o aumento dado em Janeiro e agora em Agosto, Guaramiranga é o Munícipio do Ceará que maior reajuste deu a seus professores este ano.

Guaramiranga tem Parada Gay

Parada Gay
Com o lema “Viva a festa das cores e sabores, a cidade do jazz, das flores é a agora a cidade das cores... Viva a diversidade, diga não a homofobia”, articula-se a realização da primeira “Parada Gay GLTB de Guaramiranga".
Leandro Tambelli, um dos articuladores do evento diz: “É a festa mais esperada da Serra, a parada GLTB em Guaramiranga, a festa da Pré-parada é no dia 10 de Setembro, último dia do FNT, e no dia 15, a grande festa das cores e sabores... Que venham sentir o clima e as cores que transforma a Serra de Guaramiranga no maior lugar do Estado em turismo cultural, cidade do jazz, cidade das artes, cidade das flores e em breve a cidade das cores... sejam todos felizes... viva a parada GLTB de Guaramiranga”, perguntado sobre quem são os patrocinadores, “Não temos ainda, mas vamos colorir a cidade”.


O QUE É PARADA GAY OU GLBT
Parada gay (ou seu equivalente em inglês, Gay Pride Parade) se refere a uma série de ações afirmativas dos gays ao redor do mundo anglófono e em alguns outros países, que visam combater o sentimento de vergonha sentido por muitos homossexuais, ou mesmo por grupos (geralmente de religiosos conservadores) que afirmam que tal comportamento sexual é vergonhoso (Wikipédia).
Inicialmente, o termo mais comum era GLS, sendo a representação para: gays, lésbicas e simpatizantes. Com o crescimento do movimento contra a homofobia e da livre expressão sexual, a sigla GLS foi alterada para GLBS, ou seja, Gays, Lésbicas, Bissexuais e Simpatizantes que logo foi mudado para GLBT, com a inclusão da categoria dos transgêneros (travestis, transexuais, transformistas, crossdressers, bonecas e drag queens dentre outros) (Wikipédia).
As paradas Gay recentemente vem atraindo muitas celebridades, no mundo a da cidade de Porto, em Portugal, atingiu notoriedade com o seu “Porto Pride” que foi o primeiro evento de grande visibilidade LGBT, o tema era "A festa no Porto para todos os gays, lésbicas, bi, trans e heteros descomplexados".
A Parada do Orgulho LGBT de São Paulo é considerada a maior parada gay do mundo.

FONTE: Facebook.com \ Parada oficial Gltb Guaramiranga
E-mail: paradaoficialgltbdeguaramiranga@hotmail.com

GUARAMIRANGA RECEBE O ADVOGADO DE DEUS

O Advogado de Deus - Guaramiranga
A peça “O advogado de Deus”, inspirado em romance de Zibia Gasparetto, com entrada franca, será apresentada, neste dia 22 de Agosto próximo (segunda-feira), às 19h00min., no teatrinho Raquel de Queiroz.
A peça O advogado de Deus, baseada no best-seller homônimo de Zibia Gasparetto, romance que é considerado um dos maiores sucessos da escritora, com mais de 340 mil exemplares vendidos desde que foi lançado em 1998.
A peça produzida pelo grupo Rama Kriya Produções, é dirigida por Valdir Ramos, tem elenco composto por Lucienne Cunha, Rosana Penna, Lisa Vieyra, Flavio Guarnieri, Denis Derkian, Alexandre Marques, André Luís, Carlos Falat, Edu Rodrigues, Débora Muniz e Ricardo del Rey. Além da participação especial em vídeo do cantor e apresentador Ronnie Von, como Lucius.
O enredo traz temas de candente atualidade, como o conflito entre pais e filhos, o confronto de valores entre gerações, a ética na política e nos relacionamentos pessoais e profissionais, a justiça e o imenso valor de um advogado corajoso e ético, que defende um injustiçado em luta para restabelecer a justiça, reavendo o que é seu por direito. Ao mesmo tempo, revela alguns mecanismos das relações espirituais, que frequentemente se originaram num passado remoto e têm prosseguimento na presente encarnação (O povo).
Ditado pelo espírito Lucius, O advogado de Deus narra a história de Daniel, jovem elegante e agradável que acaba de se formar em Direito. Seu pai, Antônio de Almeida Resende, político convicto e bem visto na sociedade carioca, sonha introduzir o filho na política, mas esta não é a pretensão do advogado. A mesma pressão acontece em relação à sua mãe, a socialite Maria Alice. Por não concordar com as ideias e valores de sua família, Daniel sente-se diferente e deslocado, pois não prioriza o dinheiro nem mesmo a posição social ao se relacionar com outras pessoas. Rubens, outro advogado e seu amigo de longa data, também não aceita a vida que seu próprio pai, Ernesto, tenta lhe impor. Juntos, Daniel e Rubens vão enfrentar profissionalmente o desafio de vencer no tribunal o complexo caso de Alberto, um jovem que tenta reaver sua herança e identidade pessoal. Este fato abala profundamente a relação de amizade e convivência entre as duas famílias, evidenciando a existência de laços espirituais profundos que os unem para além do plano carnal (Pluricom).
A história se passa nos anos de 1932 e 1951, no Rio de Janeiro, em uma época de boas músicas, romantismo e idealismos e conta a história de Alberto, um jovem em luta para reaver a herança e a verdadeira identidade, que lhe foram usurpadas por seu primo José Luís Camargo. Daniel Rezende é o jovem advogado idealista que aceita defender sua causa em juízo. O que se percebe no desenrolar da história é que existem laços espirituais de outra vida (século XVX), unindo Alberto, Daniel e a bela Lídia, que faz pulsar mais forte o coração dos dois rapazes (Pauta Jornalística - Sociedade da Informação).
O evento é parte do 9ª Mostra Brasileira de Teatro Transcendental. Evento realizado pela Estação da Luz, integra nacionalmente o movimento artístico ligado aos temas da espiritualidade.

sábado, 13 de agosto de 2011

GUARAMIRANGA PROJETO DE REESTRUTURAÇÃO ECO-SUSTENTÁVEL



























Com o fim de integrar a cidade com a paisagem natural, encontra-se sendo projetada uma reestruturação paisagística e urbanística do centro da cidade.
Tudo começou quando Joaquim Caracas, Plauto Demétrio, Antônio de Matos Brito (Brito) e Antônio Miranda contrataram a arquiteta urbanística, Karina Diógenes Rodriguez, CREA RNP 060072890-0, karina_diogenes@hotmail.com, para elaborar um projeto inicial.
O projeto inicial, conforme esboço acima foi apresentado ao prefeito Luís Viana que gostou e contratou a arquiteta para da a continuidade ao estudo.
Assim, a partir do estudo do diagnóstico da realidade atual do centro urbano foi elaborado a proposta de intervenção das melhorias que visam a modificação da realidade, com os objetivos de promover harmonia estética visual da cidade, bem como, melhorar a qualidade de vida da sua população.


TESES

Aproximação com o meio ambiente natural contribuindo para o equilíbrio psíquico-social da população;
Melhoria do aspecto estético e visual contemplativo e de lazer;
Estabilidade do microclimática (diminuição da poluição visual, diminuição da poluição sonora, absorção de parte dos raios solares, sombreamento, absorção da poluição atmosférica); e,
Promoção da diversidade de espécies da flora e consequentemente da fauna.


A PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO URBANA
A Reestruturação Urbana foi pensada inicialmente em adequação dos equipamentos urbanos, como praças públicas e as caixas de vias do sistema viário principal.
Foi proposta uma linha exclusiva de mobiliário urbano para a cidade, com o objetivo de promover a harmonia e a unidade da paisagem urbana. Esta linha compreendeu as sinalizações verticais com placas de estabelecimentos, totens informativos da APA, placas indicativas para suporte de sinalização, segurança pública e proteção (cercas), sistema de iluminação pública, com luminárias e postes com fiação subterrânea, esporte e lazer, com playground, academia de ginástica, bancos, calçadão, canteiros, jardineiras, vasos, e ainda, lixeiras para resíduos orgânico e inorgânico, telefones públicos, bem como, a ordenação destes nos passeios.
Todo o mobiliário urbano proposto terá um tratamento especial de modo harmonioso com a paisagem natural e construída, quanto ao tipo de material utilizado, cor empregada. levou em consideração a sustentabilidade ecológica, a exequibilidade, o custo de implantação e a manutenção dos mesmos.


A PROPOSTA REESTRUTURAÇÃO PAISAGÍSTICA
Foi proposta uma vegetação de grande porte como árvores, arvoretas e palmáceas e ainda manchas de vegetação de médio e pequeno porte como arbustos e coberturas/forração.
A flora proposta foi escolhida com critério de maneira a permitir uma convivência harmoniosa com a existente e ainda a procriação natural da fauna, tanto no sentido de mantê-la quanto de aumentá-la.
A indicação das espécies botânicas e a sua distribuição se deu a partir da percepção de paisagem natural, e ainda, observando os efeitos de cores, formas, aromas e texturas que se harmonizavam e todos os efeitos de combinação ou destaques que se quis um melhor efeito natural.


LOCAIS DAS INTERVENÇÕES
 Praça de entrada da cidade - Mural com a foto do Coronel Adauto Bezerra - com área de 734,00 m²;

Via de acesso principal ao Centro, tendo início no encontro da CE 065 com a Rua Coronel Linhares, seguindo pela Rua Joaquim Alves Nogueira terminando no Condomínio Recanto das Palmeiras - Antigo Hotel do CTL/CNEC - com extensão aproximada de 1.500,00 m;

 Praça com Área de 424,00m² (esquina das ruas Joaquim Alves Nogueira e Coronel Francisco Matos Brito);

Praça em frente à Prefeitura com Área de 2.160,00m², e

Praça em frente ao Teatro Rachel de Queiroz com Área de 8.000,00m².

AMIGOS DE GUARAMIRANGA

O grupo inicial, juntamente com a arquiteta e a Prefeitura estão fazendo os orçamentos e criando as prioridades nas obras a serem executadas, em paralelo, estão também conversando e apresentando a grupos de empresários com interesse em ajudar a cidade e bancar as obras juntamente com o Governo Estadual que verbalmente já se propôs a participar dessa iniciativa.  


terça-feira, 9 de agosto de 2011

GUARAMIRANGA CANTA PARA O MUNDO

GUARAMIRANGA É SHOW

Guaramiranga é mesmo diferente, clima ameno, população acolhedora, boa estrutura hoteleira, palcos de shows e festivais, mas acima de tudo cada um de seus habitantes é um artista, pelo menos sabe ou tenta cantar.
É neste ritmo que acontece o 3º Concurso de Calouros do Vereador Jerry, agora denominado de "Guaramiranga Canta", onde qualquer interessado pode se escrever e participar das eliminatórias e no final concorrer a prêmios, sendo no primeiro lugar: R$ 1.000,00, o segundo lugar: R$ 600,00 e o terceiro lugar: R$ 400,00 e muitos outros receberão troféus especiais.
Já houve duas eliminatórias, sendo que na primeira foram selecionados: José Carlos Pereira da Silva (Zé Cantor), Deocleciano Laurindo Pereira (Mixaria), Rita Borges Medeiros, Antônio Delane Amorim da Silva e ficaram na repescagem: Thiago Luiz Ponciano Soares, Camila Teodósio e Ivan Eudes Alves Soares (Deusinho). Na segunda eliminatória foram selecionados: Jéssica Oliveira Ribeiro, Francisco Cleiton Alexandrino, Emanuela Máximo, Welington Barreto dos Santos e ficando na repescagem: Francisco Waldeir Saraiva e Francisco Evandro Lino Alves.
A terceira eliminatória, dos quatros do evento, acontecerá neste sábado, dia 13 de agosto, às 19h30min., nesta ocasião também haverá um show de humor com os comediantes “Paçoca e Fubá”.

CANTANDO A FIO
E não se pára por aqui, a Associação dos Amigos das Artes de Guaramiranga – AGUA, com nossos músicos irão da o Show na "FIO - Feira Integrada de Oportunidades do Maciço de Baturité", organizada pelo SEBRAE, na cidade de Baturité.
Sendo que no próximo dia 15, será a apresentação do Grupo “Rio das Cordas”, no dia 16, será o Grupo “Tambores de Guaramiranga” e no dia 17 é a vez da “Orquestra Cidade da Arte”.

PARA O MUNDO
Por vez, a Associação Internacional de Montanhas Famosas (WFMA - World Famous Mountains Association), convidou nossos artistas, a cantora e instrumentista Fladiana Ruiz e o violonista e guitarrista Marcelino Ferreira para participarem de seu Festival Internacional que ocorrerá na Praça Jardim da Amizade, no Monte Lu ou Lushan, situado ao sul da cidade de Jiujiang, em Jiangxi, na República Popular da China, perto do belo lago Poyang.
O festival ocorrerá na segunda quinzena de agosto e o intercâmbio cultural surge graças à parceria formada com o Governo do Estado, através da Secretaria das Cidades, e a prefeitura de Guaramiranga.
A dupla já seguiu hoje em sua excursão internacional, pois antes encantarão Madri, na Espanha.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

GUARAMIRANGA FNT - ENTREVISTA O POVO COM EDSON CÂNDIDO - Abajur Lilás

EDSON CÂNDIDO
No dia 25 último, quando tomou conhecimento de que, enfim, havia conseguido classificar um espetáculo para a disputada Mostra Nordeste, do Festival de Teatro de Guaramiranga, o diretor Edson Cândido, não se conteve e resumiu o feito como uma “vitória”. Edson e seu Grupo Imagens, que se prepara para comemorar sua primeira década de atuação, sobem a serra com o espetáculo Abajur Lilás, mais um da lavra de Plínio Marcos que a companhia tem experimentado. Ao todo, 16 artistas se dividem em cena para retratar um drama de tipos marginais.
Representando o Ceará ao lado do Grupo Ninho, que traz do Cariri a montagem Charivari, com texto de Lourdes Ramalho e direção Duílio Cunha, o Grupo Imagens, há muito, circula o País por mostras de teatro de grande destaque. Nessas andanças, como reforça Edson Cândido na entrevista a seguir, o Festival de Guaramiranga foi se consolidando para o coletivo como uma estratégia quase que vital. Para Cândido, o evento representa uma vitrine essencial para o teatro nordestino contemporâneo, além de ser uma referência para o conjunto do teatro nacional. Por tudo isso, o diretor comemora a primeira participação da companhia na mostra principal da programação e cobra do poder público uma atenção maior para o festival.
O POVO - Com quase 10 anos de história e passagens em importantes festivais de teatro Brasil afora, por que tanto entusiasmo e alegria do Grupo Imagens com a seleção para Mostra Nordeste do próximo Festival de Guaramiranga?
Edson Cândido - Nós ficamos, de fato, muito felizes. Há tempos, vínhamos tentando. Eu acredito que a maior força de Guaramiranga está na sua dimensão local. O Festival de Guaramiranga é responsável por revelar grandes grupos do teatro nordestino contemporâneo, a exemplo do pessoal do Bagaceira, daqui de Fortaleza, e do Clowns de Shakespeare, de Natal, no Rio Grande do Norte. Então, a gente tinha esse sonho de participar. Já tínhamos participado outras vezes na programação paralela, mas estar na Mostra Nordeste tem todo um outro diferencial, uma importância muito maior.
O POVO - Qual o grande diferencial do Festival de Guaramiranga para os artistas que participam ou que desejam participar de sua programação?
Edson Cândido - O melhor do Festival de Teatro de Guaramiranga é o que vem depois dele. Guaramiranga é uma vitrine importante para outros festivais do País. Além de ser um espaço importante para troca de experiências, uma escola livre, onde a gente repensa o nosso trabalho, é um lugar estratégico para o artista estabelecer contatos, quer profissionais ou intelectuais. Guaramiranga, para mim e para os demais integrantes do Grupo Imagens, é como se fosse uma ponte, um meio de levar a gente de forma mais rápida para o local que desejamos.
O POVO - Nessa trajetória da companhia, a participação em festivais tem sido uma constante. Brasil afora, que leitura os programadores e os outros artistas têm do Festival de Guaramiranga? Nós estamos, de fato, falando de uma experiência que se destaca nacionalmente?
Edson Cândido - Sim. O Festival de Guaramiranga é uma referência de Nordeste, de teatro nordestino, para todo o País. Guaramiranga é, sem dúvida, uma referência nacional quando se fala de teatro. Quando a gente chega num determinado local e diz que é do Ceará, as pessoas imediatamente relacionam o nosso teatro ao Festival de Guaramiranga. As pessoas, muitas vezes, não sabem nada do Nordeste ou nada do Ceará, mas têm Guaramiranga como uma referência. É impressionante.
O POVO - Vocês já tinham passado por Guaramiranga na programação paralela. Esses espaços outros da programação também são interessantes?
Edson Cândido - São, sim. Sobretudo, para quem está começando. A trajetória artística, a meu ver, é uma escada, que reflete uma espécie de amadurecimento. Vejo a nossa seleção para a Mostra Nordeste como uma consequência do nosso amadurecimento e, também, como um reconhecimento do nosso trabalho. Tudo tem seu tempo. A gente não pode começar um grupo e já querer estar num local de destaque. Na arte, é tudo um processo a longo prazo.
O POVO - De forma bem pragmática, Guaramiranga parece ter mais pontos positivos que negativos. No entanto, o festival está longe de ser uma unanimidade. Para você, o que evento tem de excepcional e o que tem de crítico, de condenável?
Edson Cândido - De positivo, eu diria que o festival tem a ênfase ao trabalho do teatro de grupo e o deslocamento do foco produtivo que promove para o teatro nacional. Enquanto todos olham para o Sul e o Sudeste e insistem em ver ali o único centro do teatro nacional, Guaramiranga prova que há um teatro intenso fora desse circuito. Isso é extraordinário. De negativo, o festival tem sua própria estrutura. A cidade cresceu muito, mas não melhorou sua estrutura cultural, que diga o teatro que está interditado. Além disso, falta a Guaramiranga um aporte financeiro maior. É muito limitado o cachê que a organização oferece e isso acaba por inviabilizar a participação de alguns grupos.
O POVO - No que diz respeito a essa questão financeira, você diria que falta um entendimento do poder público da real dimensão desse festival?
Edson Cândido - Isso é um fato. Eu, sinceramente, não sei a que veio essa atual gestão da Secretaria da Cultura do Estado. A sensação que tenho é que a política no Ceará só tem atrapalhado a cultura. Um governador se elege e, em vez de pensar em escolher uma pessoa para a secretaria que possa de fato dinamizar a nossa cultura, põe qualquer um lá por mero compromisso com um partido que lhe apoiou na eleição.
O POVO - E com relação à interdição do Teatro Rachel de Queiroz? Como o Grupo Imagens olha para essa edição do Festival de Guaramiranga, que acontece com o seu principal espaço de programação com as portas fechadas?
Edson Cândido - Isso é lastimável. Até o ano passado, nós tínhamos na Secretaria da Cultura um secretário que falava muito e não fazia nada. Agora, temos um que nem fala, nem faz. É um crime o que estão fazendo com Guaramiranga. O formato de Guaramiranga em 2011 não foi uma opção, mas, sim, uma necessidade. Isso é vergonhoso. De toda forma, o festival merece parabéns pela teimosia. A organização poderia muito bem ter cancelado a edição por falta de estrutura, mas, não. Diante do problema com o Teatro Rachel de Queiroz, encontrou uma alternativa que vai dar um novo ânimo à programação. Mesmo assim, não é justo que aquele teatro continue inacabado. O Ceará precisa do teatro de Guaramiranga.
FONTE:
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